1ª Edição 2021/2022
40 projetos a concurso:
- 25 projetos na categoria de “projetos inovadores em conceito/desenvolvimento”
- 15 projetos na categoria de “projetos inovadores já desenvolvidos”
Projetos vencedores da 1ª edição
(em conceito/desenvolvimento)
Neste projeto, os participantes dedicaram-se aos desafios que as demências representam nas instituições para pessoas idosas, sendo o objetivo geral promover os direitos e em especial a qualidade de vida da pessoa idosa institucionalizada com demência.
O projeto proposto tem como objetivo atuar através de estratégias como a sensibilização dos cuidadores formais para o impacto da qualidade dos serviços prestados e quais as consequências na gestão e evolução da doença.
Outro aspeto importante abordado no projeto esteve relacionado com a consciencialização para a importância da farmacoterapia, promovendo a adesão à terapêutica e o uso correto do medicamento, com particular destaque para a apropriada utilização e administração da classe de medicamentos usada no controlo das demências.
2º lugar: Intervenção do Farmacêutico em situações clínicas ligeiras
Autores: Hugo Mendes, Manuela Jesus, Bruno Guerreiro, Luís Furtado (Farmácia Moderna)
Este projeto propõe uma atuação ativa dos farmacêuticos na resolução de situações clínicas ligeiras dos utentes em contexto de farmácia comunitária, nomeadamente nas patologias cistite não-complicada e faringite ou amigdalite causadas por estreptococos do grupo A.
Com este projeto, os autores propõem que após apresentação da sintomatologia pelo utente, seja sugerida a sua participação no serviço de intervenção em situações clínicas ligeiras, seguindo um protocolo normalizado, previamente estabelecido e aprovado pela Autoridade Regional de Saúde local, e baseado nas guidelines nacionais e internacionais mais recentes.
Para aplicação do protocolo, os autores propõem efetuar perguntas de anamnese para melhor interpretação da sintomatologia e de qual a patologia subjacente, bem como identificar eventuais fatores agravantes, contraindicações ou interações entre a terapêutica habitual e os eventuais tratamentos a fornecer. Se adequado, propõem efetuar teste rápido de diagnóstico/despiste disponível no mercado para confirmação ou exclusão da suspeita.
Consoante o resultado da entrevista e do teste, o projeto propõe fornecer os conselhos não farmacológicos necessários, dispensada a medicação segundo o protocolo ou fazer a referenciação para os cuidados de saúde primários mais adequados. Propõem ainda que todas as intervenções realizadas sejam registadas eletronicamente e reportadas ao médico assistente do utente para conhecimento e atualização do processo clínico.
Projetos vencedores da 1ª edição
(inovadores já desenvolvidos)
1º lugar: No Coração da Farmácia
Autores: Sara Sobreiro Vieira de Araújo (Farmácia Lopes Barroselas)
O projeto “No coração da Farmácia” pretende abrir a Farmácia às crianças, para que de uma forma interativa e divertida se possa atingir dois objetivos essenciais:
a) Educação para a profissão, em que as crianças contactam com todo o circuito do medicamento na farmácia;
b) Educação para a saúde, em que as crianças contactam com testes bioquímicos, medição da tensão arterial, peso e IMC, e são ainda alertadas para a alimentação saudável e doenças provocadas pela má alimentação, e ainda para a importância da reciclagem dos medicamentos.
Em vez de a farmácia ir às escolas, o projeto propões trazer as crianças ao interior da Farmácia, para uma experiência mais motivadora e que permitirá a interiorização mais fácil dos conhecimentos adquiridos.
2º lugar: Saud’Arte
Projeto desenvolvido por: Mafalda Castanho Novo e Raquel Calado (Farmácia Roque)
Este projeto dá a conhecer uma iniciativa da Farmácia Roque, farmácia onde a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental levanta os medicamentos prescritos aos seus utentes.
Com o objetivo de uma melhor integração dos utentes na sociedade, e sendo esta uma atividade frequente, as técnicas da instituição aquando da visita às instalações da farmácia, faziam-se acompanhar de alguns dos utentes começando assim a integração e a criação de laços com a comunidade. Ao longo das várias visitas e em conversa com as técnicas e utentes, a farmácia rapidamente percebeu que as artes manuais eram uma das atividades apreciadas pelos utentes.
Assim, a farmácia desenvolveu um projeto para incluir os clientes desta instituição nas atividades da farmácia, sendo mais uma forma de integração na sociedade. A parceria foi desenvolvida com o objetivo de conceder aos utentes a possibilidade de se expressarem através de trabalhos manuais que seriam posteriormente expostos na farmácia e, para além dos trabalhos, a realização mensal de sessões de esclarecimento interativas.
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